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Servindo Voluntariamente Cabo Verde e a Humanidade

Essa organização humanitária surgiu em 1863, resHenry Dunant 1ultado direto dos esforços do suíço Henri Dunant. Durante uma viagem de negócios pela Itália, em 1859, ele testemunhou a Batalha de Solferino, travada entre tropas austríacas e francesas, que teve quase 40 mil baixas. Impressionado com a tragédia, Dunant organizou os serviços para atender os feridos de ambos os lados. Três anos depois, publicou o livro Un Souvenir de Solférino (“Uma Lembrança de Solferino”), no qual contava sua experiência e sugeria a formação de sociedades voluntárias para ajudar e proteger os feridos de guerra. O livro despertou a opinião pública européia para o problema. “O desenvolvimento da Cruz Vermelha é um produto típico da Europa do século 19. A guerra era então encarada como um mal necessário. Portanto, a proposta de fazer o máximo possível para limitar o sofrimento humano tornou-se popular”, diz o jornalista inglês Kim Gordon-Bates, porta-voz da Cruz Vermelha.

Em 1863, Dunant foi nomeado pelas autoridades suíças para um comitê que passou a viabilizar suas propostas humanitárias. Assim nascia a Cruz Vermelha. Dunant tratou de expandir sua idéia para outros países ao convocar uma conferência sobre o assunto com representantes de várias nações. E, em 1864, foi assinado um tratado internacional – o primeiro das famosas Convenções de Genebra – que, entre outras medidas, garantia neutralidade ao pessoal médico que trabalhasse nas guerras . “Hoje a entidade age tendo como base legal o seu reconhecimento pelas Convenções de Genebra. Em teoria, governo algum pode impedir a entrada de agentes médicos num campo de prisioneiros, por exemplo”, diz Gordon-Bates. Quando começou organizar a criação da Cruz Vermelha, Henri Dunant era um empresário milionário. Mas ele acabou indo à falência ao dedicar mais tempo às atividades humanitárias do que aos seus negócios, chegando a virar um mendigo de rua numa pequena cidade suíça.

História do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

http://www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/sociologia/12_cruz_vermelha_d.htm. Curto e grosso

vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=MqV6_7txq-M

https://www.icrc.org/por/who-we-are/history/overview-section-history-icrc.htm SIte da CICV

https://mundoestranho.abril.com.br/historia/quando-surgiu-a-cruz-vermelha/

muito interessante

História da Cruz Vermelha/A história de uma ideia

1863

O Começo

A Cruz Vermelha surge em 1863, ideia e esforço de um milionário suíço da altura, chamado Henry Dunant, justamente considerado o fundador daquela que é hoje a maior organização humanitária do mundo ou simplesmente uma das maiores ONG´s do mundo, com presença em pelo menos 169 países e com ações desenvolvidas em todo o globo.

A iniciativa da criação do Movimento da Cruz Vermelha surge de uma experiencia pessoal do fundador que, por acidente, se viu no meio de uma batalha entre franceses e austríacos e pôde testemunhar de perto os horrores da guerra e a necessidade de se proteger e cuidar dos feridos em combate.

1863

Comité Internacional para Ajuda aos Militares Feridos


 

Eis que em 1863, mais quatro cidadãos juntaram-se a Dunant para materializar o projeto da constituição do Comité Internacional para Ajuda aos Militares Feridos, já apoiado pelas autoridades suíças e com o milionário suíço à cabeça.

1863

Carta da Cruz Vermelha (10 Resoluções)

Na sequência, 16 países viriam a reunir-se em Genébra, em outubro daquele ano para adotar as 10 resoluções que formaram a Carta da Cruz Vermelha. A carta definia as funções e os métodos de trabalho para socorro aos feridos dos conflitos armados. É nesta altura que nasce o símbolo da Cruz Vermelha e que é uma inversão das cores da bandeira suíça em homenagem ao fundador.

1864

Convenção de Genebra

A assinatura da I Convenção de Genebra (documento que ainda hoje, com as devidas adaptações e atualizações regem a atuação da Cruz Vermelha) viria acontecer numa reunião entre 16 países que assinaram o acordo em Genebra, como indica o nome da Convenção. Entre outras medidas, este tratado obrigava os exércitos a cuidarem dos soldados feridos, independente do lado a que pertencessem e assegurava, o acesso do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e agentes médicos, por exêmplo, a um campo de pisioneiros. Em teoria, nenhum Governo pode impedir as ações humanitárias da Cruz Vermelha de entrar num país.

1876-1878

Surgimento do símbolo do Crescente Vermelho

 Durante a guerra entre a Rússia e a Turquia, o Império Otomano declarou que usaria o crescente vermelho sobre um fundo branco em vez da cruz vermelha. Não obstante respeitarem o símbolo da cruz vermelha, as autoridades otomanas acusavam a conotação religiosa (cruz é o símbolo também do cristianismo) que poderia ter o símbolo e que poderia ser “ofensivo” aos soldados muçulmanos. O crescente vermelho foi temporariamente aceito durante este conflito.

1914-18

Primeira Guerra Mundial

Um dos maiores conflitos da história moderna, a I Guerra Mundial viria a provar, mais uma vez, viria a provar o seu valor, com a assistência da Cruz Vermelha aos prisioneiros e feridos nas batalhas. Ademais, as visitas dos delegados do CICV aos campos de prisioneiros de guerra ajudaram a amenizar o sofrimento destes. Na altura os delegados pressionaram e pediram a melhoria das condições de detenção e foram enviadas 2 milhões de encomendas para prisioneiros. em 1918, a Cruz Vermelha exortou os beligerantes a renunciarem ao uso do gás mostarda. A instituição teve

um papel, preponderante, por exemplo, no restabelecimento do contato entre prisioneiros de guerra e as suas famílias, através de uma Agência Central de Prisioneiros de Guerra, em Genebra, criada para o efeito.

1918-1939

O fim da Guerra e a esperança de uma paz duradoura e de uma nova Ordem Mundial levou com que as próprias sociedades do Movimento se interrogassem sobre o papel da Cruz Vermelha nesta nova conjuntura. Em 1919, fundaram a Liga das Sociedades da Cruz Vermelha, destinada a ser o futuro órgão coordenador e patrocinador do Movimento. Mas os conflitos durante os anos 20 e 30 enfatizaram a necessidade de um intermediário neutro e o CICV permaneceu ativo – em particular fora da Europa (Etiópia, América do Sul, Extremo Oriente) e em guerras civis (sobretudo, na Espanha).

O CICV convenceu os governos a adotarem uma nova Convenção de Genebra, em 1929, para oferecer uma maior proteção aos prisioneiros de guerra. Mas, apesar das crescentes ameaças representadas pela guerra moderna, não se chegou a um consenso sobre as leis que protegiam os civis a tempo de prevenir as atrocidades da Segunda Guerra Mundial.

1939-45

Segunda Guerra Mundial

Um dos mais sangrentos e tristes momentos da humanidade, nem os ingentes esforços da Cruz Vermelha puderam impedir o genocídio de pelo menos 1,1 milhões de judeus pelas forças nazis alemãs. Contudo, o Comité Internacional da Cruz Vermelha pretendeu alargar as disposições das Convenções de Genebra para os civis de nacionalidade inimiga que estavam no território de uma das partes do conflito e foram presos somente por causa da sua nacionalidade. A instituição teve um papel, preponderante, por exemplo, no restabelecimento do contato entre prisioneiros de guerra e as suas famílias, através de uma Agência Central de Prisioneiros de Guerra, em Genebra, criada para o efeito.

1949

Assinatura das Convenções de Genebra


 
Neste ano o CICV assinou mais quatro Convenções de Genebra alargando a sua proteção, para 4 categorias de pessoas sendo: feridos, náufragos, prisioneiros e civis.

1960

Aumento do número de Sociedades Nacionais

Com a vaga de independência de várias ex-colónias, sobretudo em África e na Ásia, a Cruz Vermelha Internacional viu aumentar para mais de 100 o número de Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

1965

Princípios Fundamentais

Neste ano viria a acontecer a proclamação dos Princípios Fundamentais pelas quais se rege o Movimento da Cruz Vermelha, quais sejam: Humanidade, Imparcialidade, Neutralidade, Independência, Serviço Voluntário, Unidade e Universalidade.

1983

Liga das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

A Liga muda o seu nome para Liga das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, visto a Sociedade Nacional Iraniana ter adotado o emblema do Crescente Vermelho em 1980.

Assim, o aparecimento deste segundo emblema adveio da necessidade de se preservar a sensibilidade cultural muçulmana no Movimento.

1991

Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

A designação da Liga voltou a mudar para Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, com vista a melhor representar o carácter internacional da organização.

2005

Adoção do emblema do Cristal Vermelho 
 

O Cristal Vermelho é adotado por via do III Protocolo Adicional às Convenções de Genebra, que cria este emblema com o mesmo estatuto internacional que os emblemas já existentes. A criação e adoção deste terceiro emblema deve-se ao fato de alguns países continuarem a acusar uma ligação religiosa, tanto da Cruz Vermelha quanto do Crescente, o que levou à criação de um terceiro símbolo que não suscitasse nenhuma interpretação de cunho religioso, sendo que um dos princípios fundamentais do Movimento é a imparcialidade. Atualmente é utilizado pela Sociedade Nacional de Israel.

2017

Cruz Vermelha atual

Atualmente, o Movimento da Cruz Vermelha que integra o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, mantém presença em todos os continentes e em pelo menos 190 países, através dos Conselhos Nacionais com operações importantes em várias áreas de conflitos, nomeadamente no Iraque, Sudão, Paquistão, Afeganistão, Israel e territórios ocupados, República Democrática do Congo, Somália, Colômbia, Sri Lanka e Chad.

 

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