Últimas Notícias


Servindo Voluntariamente Cabo Verde e a Humanidade

 va8maioNot

A escolha da data deve-se ao facto do dia 8 de maio ser a data de nascimento de Henry Dunant, o fundador da Cruz Vermelha.

Neste Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho realizam-se atividades que enaltecem a importância e o valor da ajuda humanitária, assim como se planeia uma melhor resposta em caso de emergência e catástrofe.

Mais do nunca surge, agora, como premente reforçar, enaltecer e agradecer o trabalho de todos os colaboradores e voluntários em todo o mundo, da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que se dedicam diariamente ao cumprimento da Missão conjunta que nos move – apoiar voluntariamente os mais vulneráveis.

Confira aqui o programa central da CRUZ VEREMELHA DE CABO VERDE para a celebração deste grande dia.

Nos dias 10 a 11 de abril, o novo chefe da Delegação de Cluster para Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal esteve de visita ao país em missão diplomática.
O Presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, recebeu Alexandre Claudon de Vernisy em seu gabinete, seguido de uma visita guiada às estruturas da CVCV.
No dia seguinte foi realizado um tour pelos três Conselhos Locais da CVCV da Ilha de Santiago: Santa Catarina, Tarrafal e Pedra Badejo.

 

O último dia do seminário começou com o debate “Para além do comprometimento: Como tornar o DIH eficiente nos Estados membros da CPLP?” com os palestrantes Constância Olim, Ministério das Relações Exteriores, Angola, a Professora Vera Lúcia Liquidato, Brasil e Charles Sanches, Assessor Jurídico da CICV.

No período da tarde, deu-se inicio ao painel Comissões Nacionais do DIH: Boas práticas sobre implementação, composição, orçamento e modalidades de trabalho pelos palestrantes Elisa Samuel Boerkamp, Directora-Geral do Centro de Formação Jurídica e Judiciária da Justiça,

Moçambique e o Paulo Pinto Machado, do Departamento de Assuntos Jurídicos , Secretária- Geral Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal.

Após as apresentações, os participantes fizeram perguntas e deram algumas contribuições para o próximo seminário a ter lugar no ano de 2025.

Segundo Alcideo Sitoe, Assessor jurídico do Comité Internacional da Cruz Vermelha, o balanço que se faz deste II Seminário é positivo. “Este encontro foi um previlégio, pois tivemos a oportunidade de reunir todos os países da CPLP, tornando possível este intercâmbio com todos os atores guardiões do Direito Internacional Humanitário”.

Na sessão de encerramento o Representante da Direção de Cooperação da CPLP, Philip Baverstock agradeceu o engajamento de todos e parabenizou a CVCV que desde o primeiro momento mostrou-se disposto em acolher este evento.

O Presidente da CVCV, por outro lado, agradeceu a entrega de todos à causa humanitária.

“Acredito que durante esses dias todos nós tivemos oportunidade de partilhar experiencias, ter acesso a conhecimento e ouvir relatos de quem trabalha no dia-a-dia com o DIH”, afirmou.

Segundo Arlindo Carvalho, a Cruz Vermelha de Cabo Verde regista com muito agrado este formato de parceria com a comunidade dos estados membros da CPLP e o Comité Internacional, tornando assim possível o desígnio de Henry Dunant de amenizar o sofrimento humano.

O Presidente da CVCV aproveitou o momento também para anunciar a nova edição da revista da Cruz Vermelha de Cabo Verde com notícias, artigos de opinião, projetos e oferecer um exemplar a cada Estado Membro da CPLP.

No 3o dia do Seminário, no período de manhã, Alcídio Sito, Assessor Jurídico do Comité Internacional de Moçambique, fez a sumarização das temáticas discutidas no dia anterior. De seguida, foi feita a apresentação do painel “DIH, terrorismo e acesso humanitário”, que trouxe dois questionamentos importantes aos participantes: “Alcançar populações afetadas por conflitos e violência: existem limites ao acesso humanitário?” e “Como salvaguardar o acesso humanitário em tempos de terrorismo?”.

O Assessor Jurídico do CICV de Moçambique questionou também sobre as consequências da falta do DIH, onde os participantes apontaram a falta de prestação de auxílio aos grupos vulneráveis (mulheres, crianças, etc), a detioração da situação humanitária, de forma geral, como uma das grandes tragédias.

No período da tarde, foi apresentado o painel DIH e Alterações climáticas: impacto das crises climáticas na proteção das populações mais vulneráveis que contou com a participação dos ilustres Franscisco Duarte, Arquiteto e Professor universitário, Elisa Samuel Boerkamp, Directora-Geral do Centro de Formação Jurídica e Judiciária, Ministério da Justiça, Moçambique, Iara Silva Campos, Direção de Serviços de Cooperação no Domínio da Defesa,Ministério da Defesa Nacional, Portugal e Dra. Cesária Gomes - Doutorada em alterações climáticas.

Neste painel foi falado sobre as boas praticas e as políticas de proteção do meio ambiente natural em conflitos armados. Segundo Elise Boerkamp, o meio ambiente é um bem de caráter civil e por isso deve ser respeitado.

Após as sessões de trabalho na sala de conferências do Hotel Pérola, os participantes do Seminário foram convidados pela Cruz Vermelha de Cabo Verde a fazerem um tour turístico à Cidade Velha seguido de um jantar de confraternização.

Introduza as suas credenciais