Presidente da Cruz Vermelha do Togo, Edjam Kossi, vista as diferentes estruturas sociais da Cruz Vermelha de Cabo Verde.
De acordo com Kossi, de todas as sociedades nacionais africanas, aquela que mais o inspira para atingir os objetivos de melhorar, cada vez mais, a sociedade nacional do Togo, é a Cruz Vermelha Cabo Verdiana, daí a sua visita para vir beber das experiencias da instituição humanitária nacional nas ilhas. “As sociedades nacionais devem fazer parcerias e na CVCV vemos uma instituição amiga”, considera.
Na sua passagem pelo país, o togolês ficou a par das diferentes áreas de domínio da CVCV, de como funcionam as estruturas locais, das parcerias nacionais e internacionais.
Um dos temas que prendeu a atenção de Kossi é como a Instituição tem funcionado como um auxiliar dos poderes públicos, gozando de muita confiança dos diferentes parceiros nacionais e internacionais, e especialmente do Governo e de toda a sociedade cabo-verdiana.
É essa experiência que ele quer levar para “casa”: de fazer um trabalho, que beneficie e que gera confiança.
Edjam Kossi é professor de formação, começou a aproximar-se da Cruz Vermelha do Togo como doador regular de sangue. Vivendo no norte do país, começou a mobilizar a população para as doações e ficou reconhecido como ponto focal da Cruz Vermelha neste domínio.
Posteriormente mudou-se para a capital, Lomé, num período em que a Cruz Vermelha daquele país atravessava uma forte crise causada por interesses de liderança, financeiros e outros.
Com o tempo candidatou-se a presidência da Instituição tendo sido eleito presidente a 22 de julho 2022. De lá para cá tem organizado a Instituição, reestruturado os diferentes departamentos, saldando dívidas e Kossi espera que em julho de 2025 possa começar uma nova era daquela instituição e para isso conta com o apoio da CVCV dizendo que “avançamos pouco a pouco. Cada sucesso é individual mas sempre precisamos de alguém para ajudar”.
A Cruz Vermelha de Cabo Verde através do seu presidente Arlindo de Carvalho e seu secretário-geral, Salomão Furtado, acreditam que a Sociedade Nacional Toglêsa acumula uma experiência que pode ser apreendida e que juntas, as duas sociedades nacionais, podem potenciar muitas iniciativas que tragam muitas vantagens para o nosso continente e mesmo para o Movimento Internacional.