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Servindo Voluntariamente Cabo Verde e a Humanidade


O balanço dos trabalhos dos voluntários do Conselho Local da Cruz Vermelha de S. Filipe na ilha do Fogo na luta contra a pandemia COVIDA-19 até ao momento é bastante positivo. Segundo o presidente, Pedro Pires os seus colaboradores têm respondido afirmativamente às solicitações das instituições parceiras e esperam continuar nesta linha, sensibilizando, esclarecendo, ajudando aos mais carenciados a bem da população sanfilipense e de Cabo Verde.

Porém, nem tudo tem sido um mar de rosas, tem encontrado algumas dificuldades durante os trabalhos, dificuldades essas que vão sendo corrigidas ao longo do percurso. “Temos sentido algum constrangimento de comunicação institucional, em matéria de coordenação no combate ao COVID-19. E uma das formas de o debelar na minha modesta opinião, seria através de encontros periódicos da equipa de coordenação com os grupos de tereno para socializarem ideias, fazerem críticas, produzirem consensos e uniformizar estratégias em função da evolução do novo coronavírus ao nível da ilha e do país”, confidenciou o responsável local da Cruz Vermelha em S. Filipe.

 

Com aumento do número de infetados no país, mais precisamente nas ilhas de Santiago e da Boavista e de acordo com o Plano de Contingência da Cruz Vermelha de Cabo Verde, passou-se do estado de Alerta para o de Emergência de Saúde Pública de Âmbito Nacional o que aumenta as exigências dos voluntários obrigando-os a intensificar e alterar substancialmente, ainda que na continuidade os trabalhos desenvolvidos no terreno.

Para Pedro Pires deve-se reforçar a comunicação, prevenção e sensibilização como também a social que em consequência do estado de emergência que vigora no país debilitou-se muito. Continuando, esses responsável humanitário afirma que pretende reforçar esta ideia junto das instituições parceiras e ao nível do conselho Local continuar com as atividades de sensibilização porta a porta e através do carro de som. Em relação ao apoio social pensa que é urgente fazer alguma justiça nas atribuições de cestas básicas de forma a beneficiar famílias carenciadas que não foram contempladas nem pela distribuição da Câmara Municipal e nem pela FICASE.

 

Instado a avaliar a capacidade de assimilação da população às mensagens e esclarecimentos feito pelos voluntários, este responsável da Cruz Vermelha Local considera complicado não obstante a massificação de informações pela Comunicação Social e pelos voluntários. Segundo ele, há uma certa acomodação da população em consequência de não existir nenhum caso positivo na ilha. Essa ausência de ocorrências faz com que a população relaxe e não respeite a indicação de ficar em casa, por considerar que não corre riscos.

 

Pedro Pires considera o engajamento dos seus voluntários no terreno e o espirito de equipa demonstrado em parceria com a igreja Nova Apostólica, a FICASE entre outros é espetacular. 

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